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Produção #V912 - Episódio 12
 


ESCRITO POR
TNovan


DIRIGIDO POR
Denise Byrd


PRODUZIDO POR
C
arol Stephens

IMAGENS DAS CENAS
Judi Mair


TRABALHO ARTÍSTICO
Lucia


GRÁFICO-TÍTULO DO EPISÓDIO
Calli

TRADUZIDO POR
Chris Burle



PRÓLOGO

 

FADE IN:

 

EXT. OCEANO - NOITE

 

Há uma feroz tempestade rolando pela água. Um navio está sendo intensamente danificado pelas severas ondas. Mesmo quando membros da tripulação se debatem para manter o navio estável, outros são lavados de a bordo para dentro do mar bravio.

 

Xena, com Gabrielle quente em seus tornozelos, se move da popa à proa, tentando passar pelos homens que lutam com as cordas para manter as velas em alguma espécie de ordem de trabalho.

 

Sobre o uivo do vento, os sons de vigas estalando e quebrando pode ser ouvido claramente sobre os gritos dos homens.

 

XENA

(gritando)

Gabrielle! O mastro de proa se foi!

Não há nada que nós possamos fazer.

Prepare-se para ir pra dentro d'água!

 

 

Antes que Gabrielle possa responder, o mastro de proa começa a se estilhaçar e a se desintegrar. Enquanto ele balança de um lado para o outro, as cordas segurando o mastro principal começam a se romper e a ricochetear pelo convés. Os olhos de Gabrielle se alargam. Sem nem um momento de hesitação, ela ataca Xena e a derruba no convés, assim que o mastro principal se quebra, soltando-se e enviando corda e guinchos diretamente na direção de onde a cabeça dela estava antes.

 

Quando elas atingem o convés, o navio repentinamente se lança à bombordo, fazendo-as dar um semi-giro e um semi-escorregão para o corrimão de bombordo. Segurando-se uma a outra, ambas entendem que há pouco a ser feito e que o navio será perdido. Há apenas confirmação disso quando elas ouvem um membro da tripulação.

 

TRIPULANTE

REDEMOINHO!

 

ESVANECE PARA:

 

EXT. OCEANO - DIA

 

A vista é de uma expansão de oceano; ele está mais calmo agora, mas as bravas nuvens de tempestade no horizonte contam uma história diferente. O vento está ainda forte o suficiente para causar cristas espumosas nas ondas que carregam extensões de madeira que são os restos de um navio.

 

Um braço se atira direto da água e se envolve em torno de um largo pedaço de destroços. A cabeça de Xena aparece sobre a água. Ela engasga e puxa um pulmão inteiro de ar extremamente necessário, ao mesmo tempo em que se puxa para cima, sobre os restos do navio.

 

 

Seus olhos estão fechados e é claro que o que quer que tenha ocorrido com ela e Gabrielle é sério o suficiente para ter drenado sua força e energia. Tomando vários lentos e profundos fôlegos, ela abre os olhos e focaliza o que parece ser ondulações na água bem na frente dela. Com o pouco de força que lhe restou, a mão de Xena se arremete adiante e agarra algo na água. Ela puxa Gabrielle sobre a água e a arrasta até a prancha.

 

 

Uma vez que ela está descansando na madeira, Gabrielle começa a sufocar e expelir água da boca e do nariz. Ela fica quieta por um momento, então seus olhos se abrem, pasmos e confusos. Ela ainda consegue encontrar o rosto de Xena e sorrir fracamente.

 

GABRIELLE

(roucamente)

O outro lado?

 

XENA

O outro lado.

 

Gabrielle parece aceitar este destino e seus olhos se fecham. Com a última de suas forças, Xena alcança e coloca a mão no cabelo de Gabrielle, fazendo contato enquanto seus próprios olhos deslizam fechados.

 

 

ESVANECE PARA:

 

EXT. ILHA - DIA

 

Dois homens puxam um pequeno barco para a praia e o amarram a uma tora. Reunindo pacotes do barco, eles os atiram por sobre os ombros e começam a seguir por um caminho bem-gasto ao longo da areia.

 

AIAS

Você teve uma boa viagem?

 

PHAIDON

Sim, foi maravilhoso ver minha família

novamente, mas é sempre difícil me

lembrar de que eles não estão

acostumados às mesmas

coisas que eu. E você?

 

AIAS

Foi uma viagem quieta. Tenho certeza de

que Soteres ficará satisfeito por termos

muito pouco o que conversar agora.

Tenho certeza disso. Eu sei que ele

estava preocupado de que alguém

pudesse vir aqui olhar novamente,

mas eu não acho que haverá...

 

Antes que ele possa terminar, Phaidon ergue a mão em um gesto para Aias ficar quieto. Aias olha na direção que Phaidon está fitando, mas ele não consegue ver nada que possa ter acionado o alarme de seu amigo. Ele se esforça para ver.

 

AIAS

O que foi?

 

PHAIDON

Acho que ouvi algo.

 

AIAS

Provavelmente é uma gaivota.

 

PHAIDON

Acho que não.

 

Phaidon dá alguns passos, movendo para uma moita de pequenos arbustos. Ele solta seu pacote silenciosamente e então parte a vegetação. Aias espia por sobre seu ombro e engasga quando vê Xena e Gabrielle, deitadas na praia.

 

AIAS

Elas estão mortas?

 

Phaidon as observa por um momento e balança a cabeça.

 

PHAIDON

Acho que não.

 

AIAS

O que deveríamos fazer?

Podíamos ir contar a Soteres.

 

PHAIDON

Se perdermos tempo fazendo isso,

elas estarão mortas antes de nós

voltarmos. Temos que ajudá-las.

Aithousa insistiria nisso.

 

 

FADE OUT.
 

FIM DO PRÓLOGO

PRIMEIRO ATO

 

 

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